Vereadores e prefeita solicitam duplicação da BR-262 ao Governo Federal

por adm publicado 28/04/2022 10h02, última modificação 28/04/2022 10h02

Na tarde desta quarta-feira (27), em Brasília, os vereadores Saylon, Léo, Ricardo, Elizeu e a prefeita Gerolina solicitaram ao Secretário Especial do Governo Federal, Flavio Giussani, a duplicação da BR-262, devido ao alto índice de acidentes com vítimas fatais no trecho entre Campo Grande e Três Lagoas.

A prefeita Gerolina e os vereadores da Câmara Municipal ressaltaram a necessidade de duplicação da rodovia em decorrência dos inúmeros acidentes. O secretário Flavio declarou que oficializará o pedido ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), além de enfatizar que o Governo Federal tentará realizar melhorias nos trechos mais precários da BR-262.

Os vereadores participam da XXI Marcha dos Legislativos Municipal, a qual ocorre entre os dias 26 e 29 deste mês. Já a prefeita Gerolina cumpre agenda na XXIII Marcha Nacional dos prefeitos. Ambos os eventos acontecem em Brasília, o que facilitou a união dos Poderes Executivo e Legislativo para solicitar recursos ao município de Água Clara.

BR-262:

Segundo o Portal Água Clara, no dia 25 de janeiro, três pessoas morreram após uma caminhonete Chevrolet S-10 se chocar com um Renault Kwid, em direção à Água Clara. No dia anterior (24), três pessoas morreram após uma colisão frontal entre um carro de passeio e um caminhão.

Em fevereiro, o caminhoneiro Jorge Luiz Ferreira do Carmo, chocou-se contra carreta entre Água Clara/ Três Lagoas e foi mais uma vítima fatal. Em março, o motorista José Cosme após colidir com caminhão em frente ao Posto Mutum, entre Água Clara e Ribas do Rio Pardo.

Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), apurados pelo Portal Água Clara, foi registrado um aumento de 80% no número de acidentes no trecho da rodovia do dia 1º de janeiro de 2022 até o dia 15 de março, em comparação com o mesmo período do ano passado, saltando de 10 para 18 registros.

Conforme a PRF, a instalação de novas atividades econômicas na região – ligadas ao plantio de eucalipto e fábricas de celulose – influenciam o aumento do fluxo de veículos e, consequentemente, o maior número de acidentes.